terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"POEMAS À ÁGUA"

A água é um recurso natural que depende da maneira como o Homem a utiliza para ser renovável ou não.
Quando se pensa que a água está sempre disponível, comete-se um erro.
Por outro lado, a população humana está a aumentar o que motiva uma maior procura, simultaneamente o impacto da poluição é igualmente crescente. A necessidade de água é cada vez maior e aquela que existe é poluída, o que faz com que um recurso à partida renovável deixe de o ser. É fundamental utilizar a água sem a desperdiçar e ao mesmo tempo diminuir as cargas de poluição.
A poupança de água passa por gestos simples no nosso dia a dia.
Tendo por base este pequeno texto e outros que lemos na sala sobre este tema inesgotável que é a "ÁGUA", voltámos a pôr os nossos dotes poéticos à prova. Desta vez fizemo-lo em grupo.














Ilustrações - Mara e Ana Margarida

A palavra chover.
Faz parte do ciclo da água
Com o sol a nascer
O arco-íris fazer.

O céu limpo e sossegado
Com nuvens ao lado
Fica mais enfeitado.
Ana Aldeias, Mara,Viorel,Marcos


A chover

Eu gosto de ver
O arco- íris
No céu a romper



A nuvem
Tapa o sol
Que brilha no céu
Como um girassol



Ilustração -José Eduardo
Joana, Margarida, José Eduardo, Jorge

Estava um lindo
Dia de sol
Eu vi uma nuvem
Em forma de caracol

O céu azul
Da cor do mar
Com as nuvens a flutuar

No céu está
Um arco-íris de encantar
Começou a chover
E a cor do mar a mudar

Mariana, Daniela, Ana Cláudia, Luís Vacas

Céu azul
Cor do mar
Olhem ali
Uma gaivota
A voar
A chover
A fazer sol
Num céu com nuvens
Um arco-íris a espreitar
Com as cores a brilhar

Raquel, Helena, Marta, Teresa
O céu estrelado
Tem um chapéu azulado
E às vezes
Fica esbranquiçado

Está a chover
Lá fora o gato a correr
A nuvem deixou de chover
E o sol vai aparecer

Que lindo o arco-íris
No céu desenhad
As nuvens sorriem
No espaço azulado

Natália, Sandra, Inês, Carolina Simões
O arco-íris a brilhar
Passarinhos a cantar
E a precipitação
Tudo vai arruinar

Esta linda melodia
Vai ter de acabar
As nuvens a chover
Com o sol a espreitar

Isto é um pouco triste
Apetece-me chorar
Daniel, José Manuel, Alexandra , Carolina Bento

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A NUVEM E O CUBO DE GELO

Como estamos a estudar os estados físicos da água e o seu ciclo, fiz uma proposta aos meus alunos : escreverem um texto criativo, com frases bem estruturadas, no qual colocassem à conversa uma nuvem e um cubo de gelo. Essa conversa deveria abordar fenómenos tais como: evaporação, condensação, solidificação, precipitação...
Apareceram textos muito engraçados!

A FLOR MURCHA

Num dia de muito frio um cubo de gelo encontrou uma flor seca e murcha no jardim.O cubo de gelo,muito simpático e preocupado,perguntou à flor:
-Precisas de alguma coisa?
-Sim, preciso de água-respondeu a flor.
-Está bem não te preocupes,vou já falar com a minha amiga nuvem!
E lá foi o cubo de gelo à procura da nuvem.
Ao fim de algum tempo, finalmente, o cubo de gelo encontrou a sua amiga nuvem, e perguntou-lhe:
-Vai chover?É que eu tenho uma amiga...é uma flor, e precisa de água.
A nuvem disse:
-Então temos que a ajudar! Só que eu também preciso de água para "regar" a flor.
O gelo disse:
-O sol vai aparecer e a temperatura vai subir, irá originar-se o fenómeno da evaporação seguido da condensação, e assim tu podes utilizar-me para "regar" a flor.
O sol apareceu, o cubo de gelo condensou-se e a nuvem foi "regar" a flor. Esta abriu as pétalas e ficou feliz e saudável.
É muito importante o ciclo da água para que todos os seres vivos possam sobreviver como esta flor.
Texto de Carolina Simões
As aventuras de um cubo de gelo
Era uma vez dois grandes amigos que adoravam uma vida cheia de aventuras. É claro que nos estamos a referir à nuvem e ao seu amigo cubo de gelo.
-Uh! uh! uh! Uhau! Que fixe!-diz o cubo estafado.
-Que susto, cubo de gelo!Apareces sempre de surpresa.
-Pois é querida amiga, vim todo o caminho a rebolar e quase tropeçava num avião.
-Que cubo tão desastrado.Há muito tempo que não aparecias para fazer uma visita!-diz a nuvem ainda surpreendida.
-Tens razão « Rainha da Chuva»! Como estão as tuas irmãs?-pergunta o cubo com um ar divertido.
-Esta tudo bem. O problema é que anda tudo muito cansado .O chefe (S.PEDRO) ordenou que este Inverno chovessemos, pelo menos quatro dias por semana.Tem sido uma canseira! Até estou mais magra de tanto que já chovi .
-Pobres nuvens! A minha vida também não tem sido fácil , mas pelo menos é divertida .No outro dia estava eu a dormir a sesta no congelador , quando a D.Joaquina decidiu atirar-me para o rio! nem vale a pena dizer o que aconteceu. A seguir evaporei-me. E pronto à medida que fui subindo, arrefeci tanto que me condensei.E com o frio que aqui faz estou mesmo a ver que me transformo em boneco de neve!
Joana e Alexandra


Ilustração de Helena

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

BRINCANDO COM AS PALAVRAS

Gostamos muito de ler obras de Luísa Ducla Soares.
Esta semana, na Biblioteca, com a professora Fatinha, iniciámos a obra escolhida para este período "Conto estrelas em ti", uma obra com lindos poemas de vários autores portugueses. O primeiro poema que lemos, escolhido pela nossa professora chamava- se "Onde está o gato", poema muito divertido, em que mais uma vez Luísa Ducla Soares, tal como só ela sabe, brinca com as palavras de uma forma divertida.
Nós quisemos copiar-lhe o jeito e, verdade seja dita, até fizémos quadras engraçados. Ora vejam!
Que grande parvoíce
Gatinhos a falar
Ovelhas a zumbir
Cães a miar


As baleias no ar
Os pássaros no mar
Isto está do avesso
Ai que vou desmaiar


Carolina Bento
Os ratos têm orelhas
Os cães têm seis patas
Os lagartos parecem coelhas
As tartarugas têm latas
O pão comeu a cobra
A cobra comeu uma estante
Os ursos fazem obras
E o tigre é elegante
Jorge

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

VISITA A VILA VIÇOSA

Na sexta- feira dia 9 de Janeiro visitámos o Paço Ducal de Vila Viçosa. Foi um dia muito engraçado pois pudemos contactar de perto com utensílios, lugares e personagens que fizeram parte da História de Portugal.

Fizémos ilustrações alusivas à visita, um relatório e tirámos fotografias.

Uma Visita a Vila Viçosa

No dia 9 de Janeiro pelas 9 h, partimos de Montemor o - Novo, no autocarro da Câmara Municipal, acompanhados pelos colegas do 3º ano, com destino a Vila Viçosa para visitarmos o Paço Ducal, museu das carruagens, castelo e museu da caça.
Embora com muito frio, o sol espreitou-nos durante toda a viagem. Passámos por Arraiolos, Estremoz e chegámos a Vila Viçosa pelas 10:30h.
Lanchamos no terreiro do paço, onde se encontra a estátua de D. João IV, seguimos para a visita ao Palácio.
No palácio vimos pinturas nos tectos, em quadros, alguns da autoria de D. Carlos, outras retratavam factos históricos, lendas, retratos de reis e rainhas.
Também vimos os aposentos dos reis, porcelanas, vidros, mobiliário diverso, armaduras, a cozinha com uma colecção de cerca de 700 peças em cobre.
No museu das carruagens observámos carruagens; algumas delas pertencentes à família real. Nessa colecção havia milordes, clarences, bourghans, uma mala-posta e uma aranha. Para além disso havia também carruagens de caça e transporte de pessoas.
Almoçamos no jardim de Vila Viçosa e brincamos um pouco.
De tarde visitámos o castelo e o museu da caça. O castelo foi mandado construir por D. Dinis e tem na sua frente uma ponte levadiça. No museu da caça existem muitos animais que foram caçados e embalsamados, armas de caça, peles etc…
Comprámos lembranças e regressámos a Montemor.
Com a realização desta visita de estudo ficámos a saber algo mais sobre acontecimentos, factos e personagens ligados à História de Portugal, mais concretamente à 4ª dinastia e à Restauração da Independência.




domingo, 11 de janeiro de 2009

LENDA DO BOLO REI

No dia de Reis lemos a Lenda do Bolo - rei.
Achámos engraçado, a forma como foi decidido, quem dava primeiro a prenda ao Menino Jesus. Fizémos a ilustração da lenda.
Lenda do bolo-rei

Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo Rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso.
















Ilustração - Daniel
Ilustração - Natália